domingo, 17 de agosto de 2008

Sofrer sem notícias suas...


Sem cartas de perdão por enquanto... o que estou passando já está sendo o suficiente como purgatório.


Mais um pouco do meu cotidiano para poder entender como estou me sentindo sem o perdão de uma pessoa que gosto muito, sem sua amizade e principalmente sem o direito de saber como está.

“Após mais de duas semanas sem dormir, pensava eu que nessa noite conseguiria pelo menos fechar meus olhos e esquecer todos os problemas que me incomodam, toda a dor que me machuca e todas as mágoas que insistem em continuar deixando meus dias cada vez mais vazios, tristes sem vida e solitários. Em vão. Apenas consegui fechar os olhos o suficiente para novamente pensar em você, em seu sorriso e na forma como mexe seus cabelos quando está cansada e com sono. Quem me dera eu poder dormir e esquecer tudo isso, esquecer cada momento que me trouxeram o prazer pelo curto espaço de tempo, esquecer o dia em que fui jogado de lado, e o dia em que ainda anseio por entender o que se passou, o que aconteceu. Ainda nessa madrugada sem sono, pensei em pelo menos já que era para aplacar minha dor, depositar meus problemas em um copo de whisky e um bom blues, mas como sempre o destino conspira contra mim. O whisky tinha acabado e apenas o blues já não era o suficiente para que eu pudesse me esquecer de você. Insisto em tentar fazer algo que sei que nunca poderei conseguir, te esquecer e esquecer todo o carinho que já teve por mim, a preocupação, as conversas, sua beleza são o paradoxo de se estar no paraíso imaginando apenas as maravilhas do mundo e sem problemas para me preocupar... quero enfrentar meus problemas, quero me lembrar e jamais me esquecer. Quero novamente um dia conversar, e ter sua confiança... mas é difícil. Difícil eu não dormir e acordar, sem a chance de me recordar os dias que foram maravilhosos em minha vida. Hoje novamente fui passear com o Nick, levá-lo para poder se exercitar e aproveitar e me lembrar de você mais nitidamente. Quando volto para casa, sinto novamente o vazio. Fui para meu quarto, coloquei meu media player tocando um blues, e não bastando fiz uma seleção de músicas acústicas muito melodiosas e ao mesmo tempo tristes para mim porque falavam de relacionamentos, de espera de um amor, e principalmente de cuidado e carinho por alguém. O que mais gostaria hoje era poder voltar ao passado e refazer meu presente para que o meu futuro não fosse fadado ao fracasso dos meus erros e de minhas infelizes decisões e ansiedades. Vim para meu quarto e escrevi, assim como escrevo agora. Escrevi, escrevi e escrevi sem parar, sem um descanso apenas escrevi. Por agora termino um pequeno trecho de meu dia, ou melhor noite, já que não tenho mais uma separação de horários por ficar acordado sonhando com você e dormindo acordado imaginando você. Vejo um infinito de imagens e lembranças mas nenhuma delas pode ser comparável ao meu desejo de um dia conseguir novamente ouvir sua voz, ter seu perdão e novamente termos conversas que eram simples mas ao mesmo tempo importantes para mim. Vou agora para a cama, tentar novamente como todos os dias imaginar um meio de conseguir fechar meus olhos sem pensar em você e mais uma vez fracassar nessa minha vontade. Pois estarei como todos os dias, pensando em você e querendo saber como estás e quando voltaremos a nos falar.” AGMA 18/08/08

Findo aqui mais um trecho do que venho passando. Será que até o fim do ano, primeiro dia após o começo da segunda quinzena de dezembro terei a chance de poder me redimir e fazer-te feliz? Ou terminarei até o fim dos meus dias imaginando uma forma de sobreviver com os meus erros? Preciso de uma segunda chance... todos nós precisamos.

“Queria que tudo fosse uma mentira, você não estar longe de mim, eu não ter errado, sermos ainda amigos, e por fim nunca deixar de estar ao seu lado... Tendo sua amizade para sempre como um dia chegou a comentar...” AGMA

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